
Antes da meia noite lá apareceu. Comemorámos, cantámos os parabéns, confraternizámos... enfim ficámos por ali na conversa até aos meus amigos se irem embora, um por um, todos menos o Didi.
- Vamos gastar algum - Sugeri.
- Vamos! - Respondeu o Didi.
Então arrancámos para o casino.
O verão continuou a fazer das suas e ofereceu-nos uma viagem até ao Estoril por entre uma bruma digna de D.Sebastião, e uma chuva intensa. O casino estava vazio. Noite de terça-feira, príncipio do mês ou não, é sempre uma noite morta no casino. Subimos ao primeiro andar, e dirigimo-nos à sala de jogo nobre, que para nossa sorte, durante o mês de Julho aceita traje informal.
- Hoje é que vamos jogar a sério... - E os olhos do Didi brilhavam.
- Cartas na mão... - Disse, tentando esconder aquele brilho de jogador que espreitava nos meus olhos.
Correu muito bem. O Didi ganhou uma data de massa, e eu não perdi nada. Ainda sem ter percebido bem como tudo tinha acontecido, demos o "belo pinote" dalí para fora não fosse o azar aparecer. Quando chegámos ao carro o Didi ainda vinha meio aparvalhado, afinal não é todos os dias que se ganha dinheiro no casino. Dinheiro fácil.
A chuva voltou a fazer-nos companhia no regresso.
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