sexta-feira

Até os comemos

Espanhóis e Ingleses já fazem parte da história. Uma história cheia de alegrias para nós e tristezas para eles. Vão para casa mais cedo, mas não deixam muitas saudades... pelo menos os ingleses. sobretudo em albufeira.

Por cá a hitoria é outra, Rui Costa cala a boca aos criticos e manmda uma bomba que nem o aranha negra apanhava, postiga entra para marcar, e figo faz birrinha por sair. Enfim, mais um dia normal na selecção de todos nós.

é impressionante a felicidade que um simples jogo de futebol tráz ao povo português, no meio de tanta merda estamos mais felizes hoje do que em qualquer altura de outro governo, com a economia em alta, com o pib a crescer, ou mesmo sem desemprego...

Se este governo embarcar nesta onda e se aproveitar ainda é capaz de voltar a ganhar as eleições.

O futebol é de3 facto um desporto fantástico... Capaz de decidir a felicidade de um povo.

Do que corre mal, dos que não correm, e dos que correm de volta para cá...

Não sei bem o que vos dizer... por vezes parece que se me esgotam as palavras. sinto-as mas não me saem.

O Euro 2004 corre mal, somos obrigados a ganhar aos espanhóis de quem levámos 3 da última vez que jogamos. O cabeça de lista do PS morre em plena campanha eleitoral. O governo continua de pé e a coligação com os fascistas do PP mantém-se firme. Tenho exames da faculdade. Uma banda no estômago. O cabelo todo mal cortado, e pouco dinheiro no banco.

A única boa noticia é que a Marta e o Tiago voltam a portugal este fim de semana.

Bem vindos
Bien venues/bienvenues (não sei como é nem tenho paciência para ir procurar)
Wellcome
Willkomen (também não sei)
wuhefius (tenho a certeza de que é assim)
bvcdgnm (este garanto mesmo...!!!)

isto tudo para dizer: Que bom ter-vos de volta...

Uma descrição

Usava uma pequena barba em forma de seta, tipo pêra, que se unia a um bigode bem cuidado, farfalhudo. O cabelo também mostrava a sua obsessão pelo rigor, muito bem penteado para o lado, distribuído uniformemente de cada lado da risca perfeita. No nariz notavam-se aquelas pequeninas marcas que os óculos deixam quando usados durante longas horas, sempre apoiados no mesmo sitio. Pareciam parte integrante daquele rosto.
Os olhos por detrás daquelas lentes retinham um longinquo brilho, talvez da infância, talvez da adolescência, mas tão fugaz que por vezes parecia apagar-se definitivamente. Então aquele castanho sério transformava-se num quase preto soturno, inescapável, que magoava quem o olhasse.
As imensas sobrancelhas uniam-se sobre o nariz formando a chamada “unicelha”, que acentuava a austeridade daquele olhar. Quando vincadas, essas sobrancelhas pareciam crispar-se deitando faíscas. Conjugadas com a escuridão profunda do olhar apagado, eram suficientes para fazer murchar o sorriso sincero de uma criança.
Por entre as bochecas vazias e enrugadas pelo tempo, apareciam discretos uns labios finos, aparentemente incapazes de um sorriso, ou então já esquecidos de como sorrir. Quase escondidos por entre o bigode e a pêra, apenas se mostravam quando a lingua os molhava na esperança de não murcharem e desaparecerem por completo.

Quem o conhece sabe que sorri, afável e sinceramente. Quem não o conhece é incapaz de o olhar nos olhos sem se encolher, ou sentir um calafrio...

(trabalho de didática da escrita criativa)

quarta-feira

Resultados

O 25 de Abril, para os fieis webloucos que nos acompanham, continua a ser Revolução. 67% de revolucionários, 27% de desiludidos, e 12% de desléxicos que deixaram cair o R.

Quanto ao herói de criança no meio da polémica He-Man, o vencedor foi o DARTAÇÃO com 58% dos votos. Maioria absoluta. os 18% do mascarilha nem deram para uma segunda volta...

Ideia de hoje

tIvE UmA IdEIA...

vAmOs tOdOs fEchAr Os OlhOs E pEnsAr nA pEssOA dE quEm mAIs gOstAmOs...

bOA.

É ImpOssIvEl nÃO sOrrIr...

Quando era pequeno pensava que o mundo era tão pequenino...

Quando somos pequenitos julgamos que temos o mundo na mão, que ele se resume às fronteiras da nossa casa, aos limites do jardim, ao muro das traseiras (que nos proibem de trepar).
Enquanto crescemos os nossos horizontes vão-se alargando, todos os dias conhecemos mais mundo, coisas diferentes, sensações novas, inesperadas, únicas. E o mundo, aquele mundo pequenino, cresce connosco até nos ultrapassar e ficar enorme, até deixar de cabar nas nossas mãos. Então percebemos que o mundo não faz parte de nós, nós é que fazemos parte do mundo.
O mundo fica tão enorme que já não o entendemos, é demasiado grande para agarrar, chega a altura de criarmos o nosso próprio mundo. o nosso minúsculo universo de acção, que embora exceda as fronteiras do jardim, embora trepe e salte o muro das traseiras, embora ultrapasse o portão da frente, não se arrisca no escuro, nem para lá do nosso conhecimento. O mundo que criamos para nós é seguro. Comfortável. Estável. São. Lúcido. Lógico. Razoável. Previsível. ABORRECIDO...

É um mundo mínimo, e sem riscos. Onde dominamos com facilidade sem nos sentirmos vulneráveis.

Dificil é abdicar desse quentinho, abrir as portas ao mundo lá fora e a tremer de medo avançar, sem saber o que vai acontecer avançar, sem olhar para trás porque custa mais.

Este mundo é tão...Mundo.

Cá estamos em franca recuperação...

Já emagreci. É fantástico. Não tenho fome, fico cheio com 125 ml de sopa, só tenho é muita sede...


Hoje tirei os agrafos, não doeu nada... já estou aviado!!!

É o começo de uma nova vida, um novo começo, uma segunda hipótese. Quero que tudo seja diferente a partir de agora, e vou fazer por isso, diferente para melhor, porque para pior era dificil.
Daí o corte radical de cabelo, a operação marca um novo despertar, talvez para a vida que eu sempre quis, talvez para a vida a que tenho direito, talvez para mais perto da felicidade...