Não há nada como o pluralismo cultural. Hoje assisto pela televisão ao relembrar de Ary dos Santos, e amanhã entrevado, assisto ao ballet da Gulbenkian.
Fantástico. Até parece que sou um gajo culto.
Fica bem, enche bem a boca: - Amanhã vou ao Ballet!... Da Gulbenkian (diga-se!).
Deixo, desde já, algo bem esclarecido: Não gosto de ballet. Preferia mil vezes assistir a um bom jogo da bola, a um filme de acção ranhoso, ou qualquer tipo de programação porno-erótica... Ir ao teatro ver a peça do António Feio, assistir a um bom concerto de piano, ou ir ao cinema ver o último samurai (com o Tó Cruzeiro). Até julgo que preferia ficar a ler o Tintim, refastelado no sofá.
Mas então perguntam voçês: - Porque é que vais?
E respondo eu: - Porque pode ser que passe a gostar... (e há sempre as bailarinas jeitosas...)
quarta-feira
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