Neste remoinho que é a vida, onde por vezes aproveitamos os momentos felizes para esquecer os tristes, travamos uma luta desigual todos os dias. Lutamos arduamente contra a vontade de nada fazer, e por vezes perdemos. Infelizmente quando perdemos ficamos satisfeitos, descansados, sem preocupações... Daí ser uma luta desigual. Quando vencemos, e fazemos alguma coisa, as coisas tendem a complicar-se, criam stress, preocupações, o tempo passa e nada parece correr de feição, nunca chega para tudo.
Resultado final é lutarmos para conseguir algo que nos vai preocupar, ocupar o espirito, tirar tempo ao nada fazer... É dificil.
Mas temos de fazer, temos de nos ocupar, porque se o nada fazer vençe sempre acabamos como vegetais, criando raízes, e a felicidade que aparentemente o nada fazer nos garante acaba assim que percebemos que só somos verdadeiramente felizes quando conquistamos alguma coisa, quando realizamos, fazemos, nos sentimos úteis.
A inutilidade destrói o espirito humano, devagarinho levando-o do estado vertical ao estado horizontal, acabando no estado mais horizontal possível. Enterrado.
Toca a mexer, nem que seja só porque sim! Como diz o “famoso” outro: Parar é a morte do artista...
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